9.8.11




Na boa, eu acho realmente sacal essas pessoas cuja maior distração na vida é culpar o governo por tudo e qualquer coisa. O tipo de gente que adora falar mal do país e exaltar o que o resto do mundo tem de bom, sem nem ao menos ter base para seus argumentos.

Mas tem vezes que realmente não dá.

Até o mais patriota dos brasileiros fica puto com a falta de respeito com a qual o povo é tratado por aqueles que tem o dever legal de atender à suas necessidades básicas. Tenho certeza que a lista de situações nas quais esse fato se repete é extensa e eu nem imagino as consequencias disso em metade dos casos. Mas uma coisa que eu venho acompanhando de perto nos últimos dias e sobre a qual eu posso falar com alguma propriedade é o descaso com relação à saúde da população.

Graças à Deus e a muito trabalho, eu vivo uma situação financeira estável. Estou bem longe do conforto que os políticos e grandes empresários desfrutam, mas tenho as mínimas condições de pagar pelos benefícios que preciso.

Só que tudo tem um limite. Eu não deveria precisar viver uma situação financeira estável para ter aquilo que Constituição me assegura. Somos o 17º país em arrecadação de impostos no mundo e, no entanto, temos um sistema público de saúde tão precário que pessoas morrem todos os dias esperando por atendimento. E sabe o pior? Falar sobre isso hoje em dia é clichê, discurso pronto. Até os próprios políticos usam esses números em prol de suas campanhas. Apontar os defeitos de administração se tornou uma ferramenta útil na desconstrução da política vigente e uma ótima propaganda à oposição.

Enquanto isso a população continua tendo que aguentar filas intermináveis, falta de estrutura básica pra procedimentos médicos simples, higiene precária, despreparo profissional e a latente má vontade por parte dos funcionários que, insatisfeitos, descontam suas frustrações sobre aqueles coitados que esperam o mínimo de atenção e cuidado.

Uma vez que a simples idéia de depender deste mesmo sistema quando sua vida está em jogo é apavorante, aqueles que tem "melhores condições" financeiras apelam pra uma alternativa mais elitista - os planos de saúde. Mas que fique bem claro que aquelas aspas ali atrás não são apenas um floreio ortográfico: por "melhores condições" eu estou me referindo àquele dinheiro que as pessoas forçadamente desviam de vários aspectos de sua vida, para investir na manutenção da vida em si. Dinheiro que poderia ser usado com lazer, por exemplo. Mas Deus nos livre do cidadão ter um pouco de divertimento na vida, ? Não pode, qualquer centavo que ele tenha é obrigatoriamente destinado à arcar com as necessidades que o Estado deveria suprir.

Enfim, os planos de saúde. Depois que o cara se conforma com o fato de viver num país socialmente falido e aceita pagar pela segunda vez aquilo que deveria ter de graça, é que vem a surpresa. Porque se o governo já fodia a sua vida, os planos de saúde fodem com mais força e ainda te obrigam a deixar o dinheiro do táxi na mesinha de cabeceira.

Eu nem sei por onde começar a criticar o que esses caras fazem. Talvez dizer que a própria ANS (Agência Nacional de Saúde) sente vergonha da morosidade com a qual são atendidos os clientes - e não pacientes, pois ganhamos o status de clientes no momento em que contratamos o serviço de uma empresa de grande porte, com obrigação legal de prestar satisfatóriamente os serviços por ela oferecidos, em troca de pagamento adequado - a ponto de ser obrigada a estipular prazos-limite para o agendamento de consultas e procedimentos, caso contrário a coisa toda vira uma putaria que se arrasta por meses ou anos, seja um bom início.

Infelizmente, como o sistema legislativo brasileiro também tem suas sacanagens, essa medida que vai beneficiar milhares de pessoas só começa a vigorar daqui uns três meses. E vou te contar, o estrago que um plano de saúde consegue fazer em três meses é impressionante.

Diante desta situação a pessoa se vê obrigada a escolher entre esperar a caridade alheia pra poder cuidar da própria saúde, ou desembolsar mais uma puta nota pra ser atendido por um médico particular - porque misteriosamente os médicos particulares sempre tem um "encaixe" pronto pra você. Aliás, nem é tão misteriosamente assim. A causa disso é mais uma vez a sacanagem dos planos de saúde que nos arrancam o couro com suas mensalidades absurdas, mas revertem uma porcentagem ridícula disso para os médicos. Não é preciso ser um gênio pra perceber que um cara que ganha 300 reais (preço médio de uma consulta num bom médico) vai te atender melhor que alguém que ganha 30 (quantia revertida pelos planos aos profissionais, por consulta).

É por isso que o rol de profissionais oferecidos pelos planos de saúde é, em sua maioria, composto por gente mal remunerada e insatisfeita que não vai despender muito esforço para resolver os seus problemas. E se você não quiser mais esta dor de cabeça na sua vida, vai pagar pela terceira vez por uma coisa que deveria ter de graça.

Agora me diz: que tipo de fé podemos depositar numa nação que permite aos poderosos encher os bolsos em cima do trabalho alheio, cafetinando médicos e pacientes, para manter seus luxos? Certeza que os donos dos planos de saúde não se tratam por eles, da mesma forma que o Ministro dos Transportes não anda de ônibus e o da Educação não matricula seus filhos em colégios públicos. E é exatamente por isso que a coisa só vai ladeira abaixo. Aqui, enquanto a situação não arde no próprio rabo, ninguém faz nada.

Pra não tornar esse post ainda mais extenso, nem vou entrar no mérito dos exames laboratoriais, pois teria que falar sobre a falta de preparo dos atendentes em responder perguntas simples, o desencontro de informações e, mais uma vez, o favorecimento àqueles que se dispõem a pagar por fora exames que o convênio não cobre, por razões que só eles entendem.

Resumindo?

Eu não vou ser mais uma gritando que meu país é uma merda, até porque um país é feito de muito mais que meia dúzia de gente oportunista. Mas é fato que se o objetivo de um governo e uma nação, segundo a própria Constituição Federal, é assegurar a vida digna de seus cidadãos, nós estamos enfrentando uma era apátrida.

E diante de toda a degradação social em que vivemos, o que mais me assusta é pensar que talvez o problema não está mesmo na formação do meu país. Está na formação moral de toda a minha espécie....




3.8.11






Qualquer pessoa que me conheça a mais de 10 minutos sabe que eu sou louca por rock. E se me conhece a mais de 20 minutos, sabe que eu sou completamente louca por Pearl Jam.

Eu nunca pensei que um dia me tornaria uma fã alucinada de seja lá o que fosse. Sempre repudiei esse tipo de atitude, afinal desde homens-bomba até a Família Restart, fanatismo nunca deu bons frutos. Mas assumo que não tive nenhum tipo de controle diante desses cinco caras de Seattle.

Pra começar a entender o que me faz admirar a banda, é preciso explicar minha inicial admiração pelo movimento grunge no geral. No início dos anos 90, época em que o grunge estourou, eu tinha 4 anos e obviamente não entendia muita coisa do que acontecia ao meu redor. E ainda que entendesse, eu sempre tive a impressão de que as manifestações culturais que importamos de outros países acabam nos chegando como cópias vazias e sem sentido do original - vide o Halloween que parece tão interessante nos filmes americanos, mas que no Brasil não passa de tema pra festinha escolar.

Enfim, o que quero dizer é que nos Estados Unidos o movimento grunge surgiu com um significado que provavelmente não chegaria intacto até aqui. Isso porque ele foi uma resposta e um produto, ainda que inconsciente, de todo cenário musical que se desenrolava no exterior durante aquele período. Nos anos 80 o mundo conheceu o Glam Rock e gente como David Bowie, com seus saltos, plumas e androgenia. A palavra de ordem era extravagância. O grunge veio justamente na contramão desta referência. As camisas de flanela, as calças rasgadas e acima de tudo a atitude anti-star de seus expoentes marcaram aquilo que pra mim sempre foi o maior atrativo do gênero: a simplicidade e a não ostentação.

Acho que quando se transpõe isso para o cotidiano de todos nós, a sensação de liberdade que tal simplicidade dá é incalculável. Ainda mais no mundo de hoje, tão preso à aparências e esteriótipos, principalmente se você for mulher. Até mesmo na sonoridade o grunge transmitia a aceitação de cada coisa como ela é, sem a necessidade de maiores artifícios além de algumas guitarras e muita intensidade, tanto física quanto emocional.

É claro que com o passar do tempo o estilo acabou sendo lapidado para que o resto do mundo pudesse digeri-lo mais facilmente. Ele acabou se tornando mais comercial em comparação com suas primeiras manisfestações, como pode-se perceber claramente ao se comparar o som de bandas mais antigas como Mudhoney ou Screaming Trees, com os álbuns consagrados do Nirvana, "Nevermind" e do próprio Pearl Jam, "Ten".

O fato é que eu nunca enxerguei o grunge apenas como música. Assim que tive o primeiro contato com esse movimento, percebi que havia encontrado um lugar em que todas as minhas preferências pessoais estavam materializadas. Digo isso porque desde que me conheço por gente tenho aversão às convenções que exigem de você um determinado comportamento, como se todos fôssemos robôs programados pra realizar as mesmas tarefas. Também tenho aversão à práticas mal interpretadas que subjulgam nosso interior e exaltam uma casca fina de aparências fúteis - ou, em outras palavras, sempre tive horror dessas pessoas que gastam 1000 reais numa calça de marca, mas não perdem 5 minutos lendo um livro.

Com isso claro, dá pra fazer alguns cálculos e decifrar de onde vem meu fanatismo por Pearl Jam. Considerando todo o background da coisa, somando- se o fato de que boa parte das bandas "grunge" se dissiparam com a morte de seus integrantes ou pela invasão da música eletrônica e do britpop, parece lógico que eu me apegasse ao maior remanescente daquela geração. Além, é claro, do Eddie Vedder ser um amor platônico e plena materialização do meu homem ideal (ainda mais em 1992, com aquele cabelão *_* ), mas isso não vem ao caso.

E o bonito é que eles permanecem na ativa não apenas como uma sombra do seu apogeu. Os caras continuam fortes, talvez com menos exposição midiática, mas este nunca foi mesmo seu objetivo. Aliás, se teve uma coisa contra a qual o grunge sempre lutou, foi a insana exposição e invasão de privacidade que o sucesso traz. Tanto que muitos apontam esta como uma das principais razões que levaram Kurt Cobain (o mais famoso dos grunges) ao suicídio e ao fim da era das camisas de flanela.

Com todas essas considerações feitas, vocês podem imaginar o que significa para mim este show de novembro. Apesar das óbvias mazelas de se assistir a um show internacional aqui, como por exemplo ter que ir à um estádio pra enxergar um ponto pulando no palco e jurar pra si mesmo que "aquele é o Eddie Vedder, aquele é o Eddie Vedder", a alegria que me invadiu quando eu soube que os ingressos já estavam comprados foi sobrenatural. Principalmente porque eu não fui ao show de 2005 e tenho seis anos de frustração acumulados.

Na verdade acho até que precisava escrever esse post pra conseguir extravazar um pouco dessa euforia. E também pra verbalizar, pra mim mesma, essa minha paixão. Eu sempre achei que transformar sentimentos em palavras é mesmo a melhor maneira de entendê-los. Lendo tudo que foi dito, eu me lembro das razões que transformam este momento em algo tão grandioso e importante para mim.

Faltam exatos 3 meses para o dia mais incrível da minha vida, o dia em que eu vou - de fato - sentir e entender o significado da frase "Im still alive."

E eu realmente mal posso esperar.

29.7.11

Entre dois.




Tão altos os brados, tão dura acusação.
Eram como trovões num céu escuro, iluminando por segundos o breu da imensidão.
E não se viam mesmo assim.
Talvez fosse a distância entre ambos, centímetros multiplicados por ríspidas ofensas.
Não se via a outra margem, estavam tão longe....

Então, a porta que se fechou nunca mais abriu.
E separou aquilo que reinava onipotente entre ele e ela.
Era fria e imóvel como a estátua de pedra que saúda a coragem dos mortos.
E era triste como eles.

Agora queria de volta, mesmo querendo longe.
Se culpava pelo que havia se tornado.
Clamava por sentir juntos, aquilo que hoje sentiam separados.

Daí vem o silêncio.
A calmaria perturbadora que devora a sanidade.
Preferia o grito e a desordem, toda manifestação de dor,
ao torpor moribundo de quem vê partir o grande amor.

Uma única lágrima.
De repente tudo parecia tão bom......






( Poesia feita lá pelos idos de 2007 após um óbvio pé na bunda. Recordar é viver...)




28.7.11

No good.



Quase uma semana depois, escrevo essas linhas com medo de transformar um triste acontecimento em clichê. Minha última intenção é analisar de forma medíocre e superficial as abissais razões que levam uma pessoa a entregar sua vida ao vício. No mais, nem mesmo é este o tema central do texto, esta não é minha maior preocupação.

Em 5 de abril de 1994, quando eu tinha 8 anos, Kurt Cobain foi encontrado morto com um tiro na cabeça, na sua casa em Seattle. Confesso que não me lembro de toda comoção gerada na época, em parte devido a minha pouca idade e em parte pelo meu ainda não desenvolvido gosto musical



Anos mais tarde a internet conseguiu me transportar de volta aos idos do grunge e recriar na minha imaginação aquele cenário. Ouvindo as músicas e conhecendo sua história eu fui capaz de entender o sentimento de perda que Kurt Cobain deixou quando morreu. E isso porque, naquele momento, não morria apenas um homem; morria também um mito.

Dezessete anos depois a história se repete. E desta vez eu consigo entender a intensidade da coisa. Assim como Kurt Cobain, Amy Winehouse também deixou para trás mais que uma trajetória de escândalos e músicas memoráveis. Ela deixou pra trás um mundo orfão daquela verdadeira genialidade que talvez só os loucos tenham.

Veja bem, acho perfeitamente plausível que alguém não gostasse da música de Amy. Acho mais plausível ainda que não aprovassem seu comportamento auto-destrutivo. No entanto me parece impossível negar seu talento, e não só aquele que ficava claro na voz forte e desafiadora que dizia não ir à rehab, mas o talento do atrevimento.

Amy
Winehouse atreveu-se a ser Amy Winehouse. Eu sei que parece confuso, ainda mais quando a maioria de nós vive sob os freios morais com os quais a sociedade nos adestra. Mas quero dizer que, por conta da venda que os "bons costumes" nos coloca nos olhos, muitos deixaram de ver o que havia por trás daquela imagem incontrolável: uma mulher atormentada por fantasmas pessoais e que, com eles, fez arte. Amy não cantava amenidades simplesmente por que nada era ameno para ela. Tudo era intenso: suas dores, seus amores, seus vícios, sua voz...

E na verdade acho que é isso que me deixa triste. Mais que a perda da artista, da cantora e das músicas - até porque, apesar de gostar bastante, nunca fui uma fã devota da moça - vou sentir falta da sua intensidade. Eu gostava de saber que havia gente no mundo capaz de bancar a própria loucura e os próprios defeitos. Capaz de tentar lutar contra eles e ser derrotada. Capaz de usar um topete estratosférico, cair no palco, esquecer as letras e seguir em frente.

Talvez eu esteja escrevendo isso tudo porque, mais uma vez, percebi que vão-se os loucos e ficam os medíocres. E isso dá um certo aperto. Não queria viver num mundo de pessoas "mais ou menos", eu queria encontrar gente mostrando sua alma nos olhos, na voz, nos gestos e nos erros....

Mas, enfim. Ela cantava que suas lágrimas secavam sozinhas e infelizmente acho que agora não nos resta muito a não ser esperar que o mesmo aconteça conosco.





Valeu por tudo, Amy.
Até qualquer hora.

26.7.11

....





Não sei exatamente qual foi o impulso que me fez criar um blog outra vez. Já tive uns três ao longo da vida e, pensando em cada um, pude ver que todos refletiam de certa forma a fase pela qual eu estava passando quando os fiz.

Meu primeiro se chamava "Tô ki tô" e falava sobre coisas essencialmente infanto/juvenis. O dia a dia no colégio, as amizades novas, o ratinho de estimação que eu ganhei em algum aniversário, tudo num layout rosa, cheio de rabiscos e uma pseudo rebeldia cute-cute. Não havia nada ali com muita carga emocional, apenas amenidades recheadas com o bom humor inocente e otimista de uma garotinha de 11 anos - garotinha que, como o nome sugeria, realmente "tava que tava" descobrindo o mundo ao seu redor. A despeito de toda empolgação inicial, apenas alguns meses depois eu parei de escrever sem nenhuma razão aparente. Simplesmente devo ter direcionado minha atenção pra qualquer outra coisa nova, como os jovens costumam fazer....

O segundo nem era bem um blog, era um Multiply, espécie de site pessoal que reunia albúm de fotos, arquivos de músicas e textos num único lugar. Se chamava "Wines´world" porque nessa época eu já usava o pseudônimo com o qual me identifico até hoje na internet. Aliás, o porque desse tal nick é matéria pra outro post - não me deixem esquecer. Enfim, esse segundo era bem mais intimista, pessoal, emocional. Eu continuava tentando dar um toque de humor aos posts, mas o conteúdo era quase sempre sentimental. Eu falava bastante de amores e decepções afinal estava experimentando essas sensações; tinha terminado um namoro, jurado não começar outro (e obviamente começado outro logo em seguida) além de estar com algumas amizades estremecidas, o que me fazia filosofar bastante a respeito de lealdade, companheirismo e afins. Mantive esse blog por bastante tempo, embora minhas atualizações não fossem tão frequentes quanto poderiam. Eventualmente fiquei tanto tempo sem postar que acabei esquecendo meu login e senha. Era a prova cabal de que eu estava envelhecendo.....

O terceiro, chamado "Love it or Live it" em clara menção à Courtney Love - cuja falta de juízo sempre me fascinou - ficou na ativa até dia 23.12.09 e não me traz tão boas recordações. Não pelo blog em si, que sempre foi um amigo fiel nas horas de desabafo ou conjecturas inúteis, e sim pelo momento no qual foi feito. Durante o tempo em que esteve no ar algumas coisas (e pessoas) bastante negativas aconteceram e por causa delas eu acabei perdendo a vontade e o prazer de compartilhar meus pensamentos com os outros. Dá pra ver nos textos que eu acabei retomando as amenidades sobre as quais discursava no "Tô ki tô", embora agora elas apresentassem um conteúdo mais elaborado, afinal eu tinha 23 anos. Meu último escrito foi uma despedida inconsciente. Não sabia que aquela seria minha última postagem, mas acabei aproveitando a data próxima ao fim do ano para dizer coisas com sabor de adeus.

Agora aqui estamos.

Dia 27.07.11 começa minha nova empreitada. Como deu pra ver lá em cima, o título é quase um aviso. Porque se antigamente eu era superficial, confusa e sentimental, hoje nem tanto. Hoje eu sou sincera. E isso significa muito mais do que a palavra diz; ser sincera não é somente dizer verdades. É estar madura o suficiente pra lidar com essas verdades. Portanto, neste novo blog que não tem nenhum direcionamento temático definido - qualquer assunto pode ser abordado a qualquer momento - a única regra é ser direta. Analisar cruamente os acontecimentos, sentimentos e conclusões. Não vou me esconder por trás da boa educação, nem medir palavras pra expressar seja lá o que eu estiver pensando e espero que todos vocês, leitores, dividam comigo a doce liberdade do politicamente incorreto.

Foi dada a largada, pessoal. Vamos ver quanto tempo esta fase vai durar.... =)